domingo, 18 de abril de 2010

- NADA ? –

Enquanto vi você se afogando na mentira
Pulei nesse mar com os braços abertos
Te segurei com força,e nadei com você
Ainda sim você acha que eu não fiz nada?

Calei os meus medos, sangrei meu coração
Matei minhas vontades inegáveis da carne
Bebi o seu veneno todo, sem deixar pingar em meus lábios
E mesmo assim eu não fiz nada?

Sacrifiquei meus desejos, derivados do passado
Desacreditei no acreditável, acreditei no talvez
Enterrei a espada da noção em mim
Nada? É o que você me diz?

Um veneno foi colocado em você
E você tendo a cura, deixou-se envenenar
Assim mesmo acreditei em Você

Mas agora não importa mais
Infelizmente não existe um depois
E se não for da vontade suprema
Você pode ter certeza, você não me ver mais

sexta-feira, 16 de abril de 2010

- DIAS NUBLADOS –

Não consigo mais ver o sol
Mas sei que ele está lá
Brilhando com vida e esplendor
Acima das nuvens
Mas não é lá que estou
E sim aqui, onde o brilho tornou-se ausente.

Vejo as flores chorando pelo brilho
As nuvens negras dão o sinal de chuva
Mas eu não vejo nenhuma gota cair
Os pássaros pararam de cantar
Não vejo mais ninguém aqui
Alem de mim, sentado nessa praça.

Mas o que prende-me aqui?
Por que não vou embora como todos?
Será que tenho esperança do céu abrir?
Poder ser que sim
Mas o motivo maior de estar aqui, sentado,
É que eu quero estar aqui, quando a chuva cair.

Pois eu sei que depois o são vai brilhar
E ele vai me secar
E o único indício da chuva
Vai ser o avivamento do jardim
Infelizmente não é “já”, não é agora.
Porem tudo é questão de tempo
E se...

E se a chuva não passar
e se o tempo não abrir
vecho os olhos para não ver a chuva
me concentro nos sentementos mais profundos
mas é como se tudo parace de fucionar

Seu cheiro aos poucos está sumindo
não vejo mais o brilho dos seu olhos
por que não sinto mais seu coração bater?
seus sentimentos estão saindo de mim
como parecer de algo furado

O frio do seu coração gela minha alma
estou lutando as cegas por algo que não existe?será?